Gigante da tecnologia investe em IA física para desenvolver robôs humanoides

Nvidia Avança em Inteligência Artificial Física
A Nova Fronteira da Tecnologia
A Nvidia, líder no setor de chips e semicondutores, está investindo em um novo conceito: a inteligência artificial física. O objetivo é aprimorar a atuação de robôs humanoides e dispositivos industriais, capacitando-os a realizar tarefas complexas no mundo real. O anúncio foi feito por Márcio Aguiar, diretor-executivo da Nvidia na América Latina, durante o Web Summit Rio, realizado na última segunda-feira (28).
Lançamento do Isaac Gr00t N1
Em março deste ano, a empresa lançou o Isaac Gr00t N1, um modelo de inteligência artificial projetado para auxiliar no desenvolvimento de robôs humanoides. A Nvidia afirma que essa ferramenta acelera o processo de criação, uma vez que o modelo já é pré-treinado para atividades como agarrar, mover e transferir objetos, além de executar tarefas que envolvem múltiplas etapas.
Aguiar destacou: "Se você quer dar poder de raciocínio a um humanoide, nós trazemos o cérebro". A Nvidia não fabrica robôs ou dispositivos, mas fornece o poder computacional necessário para que os fabricantes possam desenvolver suas soluções.
Comparação com Modelos de IA Generativa
A empresa também mencionou que outros sistemas de inteligência artificial generativa, como o GPT da OpenAI e o Llama da Meta, têm limitações na compreensão do mundo físico. Isso pode restringir a atuação de robôs que são treinados com esses modelos, tornando a proposta da Nvidia ainda mais atrativa para o mercado.
Aprendizado por Reforço
A Nvidia utiliza uma técnica chamada aprendizado por reforço para treinar seus modelos. Esse método permite que os dispositivos adquiram habilidades para reconhecer e enfrentar imprevistos rapidamente. Com isso, robôs podem se tornar aptos a realizar tarefas como embalar caixas, construir veículos ou navegar em ambientes sem supervisão.
A empresa acredita que essa nova era de IA física não apenas otimizará a eficiência operacional, mas também transformará a maneira como humanos e máquinas interagem.
Com informações de: G1.